terça-feira, 21 de setembro de 2010



O que mais doía em cada palavra que ela me dizia, era ter a consciência de que ela sempre esteve totalmente certa!
E ela me disse como seria, e eu mais uma vez tapei meus ouvidos e gritei. 
É o que eu sempre faço, não?
É onde eu sempre erro.
Eu acreditei que o som da minha voz dizendo o que eu queria que fosse, se sobrepusesse aos sussurros da minha mente me alertando de como seria. 
E sempre é.
Eu insisto, eu bato na mesma tecla até não restar mais nada.
Eu faço as promessas hoje, para quebrá-las amanhã, por uma palavra, por um sorriso... 
Eu aposto todas as fichas para quando eu ganhar, ser por inteiro... 
Mas eu ando tendo azar nesse jogo, talvez justo por eu não ver isso dessa maneira.
A gente sempre procura se esconder das coisas que machucam, mas quando sempre se cai, aprende a ter medo do que vem depois da curva.
E eu sempre insisto em forçar até meu limite, pra perceber que não valia de nada tudo que eu dediquei.
Um dia encontrarei uma resposta diferente?
Quando até as paredes se esforçam pra mostrar que estou seguindo pelo caminho errado, eu fico me perguntando em que ponto o certo e o errado se fundem em uma questão de princípios.
Por favor, alguém me empresta o fósforo? 
Acho que vou pôr fogo em mim mesma e em meus castelos estúpidos de areia.

Um comentário:

Bárbara Morselli disse...

Adorei seu blog, principalmente esse texto! Me identifiquei muito :) Parabéns!!