segunda-feira, 2 de abril de 2012




Queria que ele pudesse olhar nos meus olhos (e entender) quando o vejo e penso que eu não poderia querer mais nada pra mim!
Que os meus desejos e minhas vontades são tão dele e tão pouco meus...
Queria que quando habitasse meus pensamentos estivesse realmente ali para senti-los
Mas se tal coisa fosse possível temo que não o encontrasse mais em carne
Queria que ele pudesse sentir no seu peito essa coisa que transborda e eu não sei nomear
Como se precisasse saber de ti para caber em mim
Que soubesse tudo que meu ser grita mas não obstante o deixa escutar
E não me importaria se visse meus tormentos, desde que pudesse compreender sua origem, e aceitar que um amor verdadeiro está em constante conflito
Assim, no final do dia, eu poderia suspirar (não em paz) e me aconchegar na certeza de que, mais em você que em mim, encontrei meu lugar.

Um comentário:

Gugu Keller disse...

O que mais temos em comum é a impossibilidade de explicar nosso desespero.
GK