quarta-feira, 7 de maio de 2014



Eu ia começar com ‘engraçado como a vida é’, mas então me dei conta de que, no contexto do que vou dizer (e acredito que possa servir pra todo o resto também), não é a ‘vida’ que é ‘engraçada’, são as pessoas! Lemos todo dia frases como ‘a vida me sensinou... ‘... vida, vida, vida! Tantas vezes essa palavra repetida, que no fim já nem sei mais seu sentido. O que sei é que a ‘vida’ não ensinou nada. Não se engane: o que nos ensinou algo foram as pessoas. Dizemos que nos ensinam as experiências vividas em determinados lugares e com determinadas coisas. Mas, no fim, é tudo sobre pessoas. Se você parar para pensar, por um segundo, se dará conta do que estou falando.
Mas, o que eu queria dizer mesmo, é como são engraçadas as pessoas: entram em nossas vidas, freqüentam nossa casa, dividem vários momentos, risos, porres, nossa amizade e alguns segredos, criam vínculos (pelo menos é o que a gente acredita) e, de repente, passam a agir como se nada tivesse acontecido entre vocês. Como se fossem meros conhecidos de um ‘oi’ quando se encontram por aí. Pessoas (e não a vida) nos trazem pessoas, mas também levam pessoas, sem motivo algum. Pessoas não deveriam permanecer ou se afastar ou por causa de outros, mas sim por causa da gente. Não me importo quando os interesses mudam e há aquele afastamento natural de quem tem planos e cotidianos diferentes. Mas me sinto bem magoada com essa gente que ‘fica’ ou ‘vai’, dependendo do que houver com os outros. Como disse, a vida não tem nada a ver com isso também, não afasta ninguém! São as pessoas que se deixam afastar, são afastadas ou se afastam por vontade (ou falta de vontade) própria.

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