quinta-feira, 17 de junho de 2010


A chuva bate incessantemente na janela...
Calma no começo
Os espíritos do oeste sussurram meu nome
Enquanto eu reluto
Aumenta a intensidade
As ondinas exigem minha presença
Me chamam... me convidam...
Eu posso abrir a janela
E sentir as gotas de chuva molhando meu rosto.
No meio do gramado eu abro meus braços
A água aos poucos encharca minha roupa
Gela meu corpo
Lava minha alma...
O vento castiga meus cabelos
Vem com toda sua força
Varre meus pensamentos para longe...
Espíritos do leste
Levem minhas preces
Levem os meus medos
Me deixe nua dessas falas incoerentes
Desses sentimentos conflitantes
Revigora
Chuva que dá vida aos campos da mãe
Dê vida também às sementes que eu plantei:
Um dia hei de colher meus frutos bons!

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